O grande teste da nova seleção do Brasil

José Luis Munuera Reyes

O Brasil retomou o topo do mundo com a conquista do Mundial Fifa Brasil em 2008, sob comando do técnico PC de Oliveira. Havia duas edições que os canarinhos perdiam para seu maior arqui-rival Espanha.
Durante o processo de preparação sob comando de PC, diversas competições e amistosos foram disputados. Mas os únicos que serviram de parâmetro para avaliar o trabalho foram os amistosos contra a Espanha, no Brasil, em 2006, quando aconteceu um empate e uma vitória da Fúria. O compromisso era ter a volta, no ano seguinte, na Espanha, mas isso nunca aconteceu.
O futsal brasileiro vive outro momento, agora sob comando do ex-auxiliar de PC, o Pipoca, ou Marcos Sorato. Porém, os resultados são os mesmos, vitórias, vitórias e conquista de torneios inexpressivos. O grande momento é agora, no Grand Prix.
Pela primeira vez a competição terá as principais equipes do futsal mundial, incluindo a Espanha, que nunca antes havia participado.
Pipoca pipocou, literalmente, ao assumir a seleção. Ele foi um jogador de futsal mediano, jogou por muito tempo na Espanha, aonde pendurou o tênis e começou carreira de treinador. Trabalhou com o PC na Espanha e quando este assumiu a seleção o convidou para ser seu auxiliar, técnico do time sub-20 e do feminino nacional, função agora de Vander Iacovino.
Eis que ao ser demitido obscuramente, por e.mail, do comando da seleção Pipoca ficou no lugar do PC. Uma trairagem com quem o promoveu no futsal brasileiro. Tanto que os dois profissionais não se falam. O ético seria sair junto. Mas, enfim…
Agora chegou a hora de vermos se ainda assim podemos confiar na nova comissão técnica para manter a hegemonia do futsal mundial. Será?

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